Na última quinta-feira (29), a embaixadora cubana se reúne com entidades gaúchas para tratar da necessidade de ajuda brasileira para o desenvolvimento da agricultura em seu país. Durante encontro realizado na Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), com a presença de representantes de diversas entidades do setor agrícola, entre elas a Federarroz, a embaixadora cubana, Marielena Ruiz Capote, deixou claro que o seu país vive um novo momento. Disse, no entanto, que o trabalho que vem sendo desenvolvido na agricultura ainda é superficial e necessita da ajuda brasileira. O presidente da Federarroz, Henrique Dornelles, observa que a embaixadora de Cuba deu indicativos de que pelos laços anteriores com o Brasil, a importação do arroz brasileiro deve seguir com a preferência. Salienta que a participação da Federação no encontro mostra uma forte atuação conjunta entre as entidades do setor voltada a uma agenda positiva de comércio internacional. “Nós estamos convergindo em pensamento e tendo uma afinidade muito importante. Isso tem contribuído para esses avanços, para as múltiplas agendas cumpridas, como México, Gana, Quênia, Nigéria e agora Cuba”, garante Dornelles. No ano passado, o país cubano adquiriu 104 mil toneladas do cereal, o equivalente a US$ 57 milhões.

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O plantio do arroz no espaço das Vitrines Tecnológicas da 26ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz está finalizado, apesar do excesso de chuva que vem atingindo o Rio Grande do Sul e prejudicando o trabalhos nas lavouras. O restante da área a ser plantado com soja, milho e pastagens deve ocorrer na próxima semana, caso as condições climáticas sejam favoráveis. A área total da lavoura é de 1,7 hectares, sendo 0,6 hectares das Vitrines. O evento ocorre entre os dias 18 e 20 de fevereiro de 2016, no Parque de Exposições Doutor Lauro Dornelles, em Alegrete, na Fronteira Oeste do Estado.

Para o diretor financeiro da Federação das Associações de Arrozeiros do Estado do Rio Grande do Sul (Federarroz) e coordenador operacional da Abertura Oficial da Colheita do Arroz, Gustavo Thompson, a implantação das Vitrines Tecnológicas é mais um passo para a realização do evento. "Já é uma tradição da Abertura da Colheita o plantio de lavouras nestes espaços", salienta.

O presidente da Federarroz, Henrique Dornelles, afirma que apesar do clima adverso também influenciar no plantio das lavouras da abertura da colheita do arroz, a mobilização e a motivação, tanto da equipe da Federação quanto da equipe dos patrocinadores, foram determinantes no cumprimento dos prazos para a implantação das vitrines tecnológicas. "Isso mostra a sintonia da Federarroz com as demais equipes. Fico muito contente que tenhamos cumprido mais uma etapa do evento, apesar das diversidades climáticas, e por estarmos preparando um grande show para a abertura da colheita em fevereiro próximo", destaca Dornelles.